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Ilustração criada pela Gemini Google. |
Oi Galerinha!!!
Hoje temos como matéria sobre o tema muito importante Burnout.
A PsicoClinic irá nos auxiliar nesse conhecimento.
Isabella Silveira – Psicóloga Clínica
PsicoClinic
Primeiramente gostaria de saber o propósito da PsicoClinc quanto tempo de atuação já na área da psicologia.
A PsicoClinic é uma clínica de psicóloga que oferece um atendimento psicológico cuidadosamente estruturado para respeitar a individualidade e a complexidade de cada pessoa. Cada sessão é conduzida com foco e sensibilidade, garantindo um espaço seguro para reflexão profunda, autoconhecimento e enfrentamento genuíno dos desafios emocionais.
Desde outubro de 2023, a PsicoClinic vem se consolidando como um espaço de cuidado onde cada encontro é um momento dedicado, pensado para que o paciente possa se conectar consigo mesmo, atravessar suas resistências e avançar no seu processo de forma verdadeira e profunda. Aproveito para indicar o conteúdo sobre Burnout disponível no site da PsicoClinic, que aborda a questão: Como age uma pessoa com Síndrome de Burnout? Link: https://www.psicoclinic.com.br/como-age-uma-pessoa-com-sindrome-de-burnout
1. Diagnóstico e sintomas
Como podemos saber se realmente o paciente está com burnout ou se é apenas cansaço?
O burnout é um estado de esgotamento físico, emocional e mental prolongado, que vai além do cansaço comum. Ele se caracteriza por uma sensação de exaustão profunda, distanciamento emocional e redução da eficácia no trabalho. O burnout é um transtorno intimamente ligado ao trabalho.
Quais são os principais sinais físicos e emocionais do burnout?
Fisicamente, há fadiga intensa, dores de cabeça, alterações no sono, problemas gastrointestinais, sensação de desrealização (como se o paciente se visse como um coadjuvante dos acontecimentos em sua vida), alterações no apetite, questões alimentares (ou excesso ou falta) e dificuldade de concentração. Emocionalmente, o paciente pode apresentar irritabilidade, desmotivação, sensação de fracasso, isolamento, mudança de humor, impaciência, dentre outros.
Existe diferença entre burnout e depressão?
Sim, embora os sintomas sejam parecidos por muitas vezes, mas o burnout está relacionado especificamente ao esgotamento ligado ao trabalho, enquanto a depressão é um transtorno mais amplo que afeta vários aspectos da vida, podendo incluir tristeza profunda, perda de interesse e alterações no humor constantes.
2. Causas e gatilhos
O que pode estar causando esse esgotamento ?
Excesso de demandas, falta de reconhecimento, pressão constante, ausência de controle sobre o próprio trabalho, falta de propósito, relações conturbadas com colegas ou gestores são causas frequentes. Também questões pessoais, como problemas familiares ou de saúde, podem contribuir.
Pode o ambiente de trabalho ser o único fator, ou há outros aspectos da vida que contribuem?
Não é só o trabalho. O esgotamento pode ser intensificado por desequilíbrios pessoais, dificuldades emocionais e falta de suporte.
Como identificar os gatilhos que agravam este estado?
É importante observar momentos específicos que desencadeiam estresse intenso, como prazos apertados, conflitos ou excesso de tarefas, tarefas que se sinta mal em fazer, além de avaliar situações pessoais que possa estar pesando.
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Ilustração criada pelo Gemini Google. |
3. Estratégias de enfrentamento
O que fazer no dia a dia para lidar com o burnout?
Priorizar o autocuidado, reservar tempo para descanso e lazer, manter uma rotina saudável e buscar apoio psicológico são passos essenciais.
Existem técnicas de respiração, meditação ou organização que podem ajudar?
Essas técnicas podem oferecer alívio momentâneo, funcionando como formas de contenção do sofrimento. No entanto, é importante olhar para além dos sintomas. O esgotamento tem raízes que, muitas vezes, tocam em questões mais profundas da história psíquica do sujeito. Técnicas ajudam, mas não substituem um processo de escuta e elaboração do que está por trás desse mal-estar.
Como estabelecer limites no trabalho sem sentir-se culpado?
A culpa surge porque o paciente confunde limite com recusa. Mas colocar limite é só reconhecer até onde dá para ir. Ninguém sustenta a produtividade se está esgotado o tempo todo. O trabalho não precisa engolir sua saúde para ser bem-feito.
4. Relação com o trabalho
É aconselhado mudar de emprego ou profissão?
Depende do caso, da gravidade do estado do paciente e outros fatores que devem ser levados em consideração. Mudanças são necessárias, mas em outras situações, é possível ressignificar a relação com o trabalho atual e buscar estratégias de equilíbrio.
Como conversar com o chefe ou colegas sobre isso de forma saudável?
É importante antes de tudo isso o paciente conseguir nomear o que sente e compreender seus sentimentos, após isso (caso queira), ele pode conversar com sinceridade e objetividade com seus colegas ou chefes, focando em como melhorar o ambiente e o próprio desempenho, sem atribuir culpa, mas buscando soluções conjuntas.
Como voltar a sentir motivação pelo que se faz?
A motivação não se recupera por esforço. Ela surge quando o paciente consegue se reconectar com o desejo, com algo que faça sentido para além da obrigação. Isso leva tempo e, muitas vezes, exige revisar expectativas.
5. Tratamento e recuperação
Quais são as opções de tratamento para burnout?
O acompanhamento psicológico é fundamental, pois permite que esse sofrimento seja escutado em sua singularidade. Em alguns casos, o suporte psiquiátrico também pode ser necessário. Mas, sobretudo, trata-se de um processo de elaboração, que demanda tempo e compromisso consigo mesmo.
Quanto tempo leva, em média, para se recuperar?
Não há um tempo exato. Cada sujeito tem seu ritmo. O que importa é que, ao longo do processo, ele possa se escutar de forma mais honesta, com foco em seu autoconhecimento.
É necessário se afastar do trabalho?
Cada caso precisa ser avaliado criteriosamente e individualmente, alguns casos há sim necessidade de afastamento e outros não. O afastamento pode ser uma pausa necessária. Mas só se afastar não é suficiente. É preciso pensar o que será feito nesse tempo, o que será reconfigurado internamente para que, ao retornar, algo de fato tenha melhorado.
6. Prevenção
O que fazer para evitar recaídas no futuro?
É preciso que o paciente consiga sustentar mudanças reais na forma de se relacionar com o trabalho e consigo mesmo. Isso inclui aprender a reconhecer sinais precoces de exaustão e não os negligenciar, além de manter espaços de elaboração contínua, como a terapia e autoconhecimento.
Como melhorar o equilíbrio entre vida pessoal e profissional?
O equilíbrio começa quando o paciente se autoriza a não se definir apenas pelo que produz. Por muitas vezes, o paciente acredita que sua vida seja 100% o trabalho, durante o processo terapêutico é necessário ir descontruindo essa ideia, para que o paciente consiga ter mais clareza sobre sua história.
Que hábitos saudáveis posso cultivar para manter meu bem-estar mental?
Cultivar uma rotina que respeite os limites é fundamental. Isso inclui manter uma boa qualidade de sono, alimentar-se de forma equilibrada e reservar momentos regulares para o descanso e lazer. Praticar exercícios físicos ajuda a liberar tensões acumuladas. Além disso, criar espaços para a expressão emocional.
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Muito obrigada senhora Isabella Silveira.
Deixe nos comentários o que você achou da matéria.
Professora Blogueira Vanessa.
Muito bom o artigo. Ajudar as pessoas nesse processo é fundamental para a saúde mental.
ResponderExcluirMuito obrigada!
ExcluirAgradeço também a Sra Isabella pela contribuição!
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