![]() |
| Sra. Fernanda Araújo. Psicopedagoga. Sra. Fernanda concedeu sua foto. Diretora da Clínica Infantil Espaço Aprender. |
Oi, Galerinha!
O processo de ensino e aprendizagem é um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento humano e social. Mais do que transmitir conhecimentos, ele envolve a construção de experiências, valores e práticas que formam cidadãos críticos e participativos. Nesta apresentação, teremos a oportunidade de enriquecer nossa reflexão com a entrevista realizada com a Sra. Fernanda Araújo, que compartilhará suas vivências e perspectivas sobre os desafios e as possibilidades desse processo tão essencial.
1. Como identificar as principais necessidades de aprendizagem de uma criança?
Fernanda - Identificar as necessidades de aprendizagem de uma criança começa pela observação cuidadosa do seu dia a dia. Existem alguns sinais que ajudam muito nesse processo:
1. Rotina escolar:
Dificuldades persistentes em ler, escrever, fazer cálculos, acompanhar atividades em sala ou cumprir tarefas de casa são indicativos importantes. Quando o professor percebe que a criança precisa de mais tempo, mais repetições ou apoio individual, é um alerta.
2. Comportamento durante as atividades:
Desatenção, agitação, frustração fácil, choro, recusa escolar, esquecimento frequente e baixa tolerância à frustração podem revelar que algo está dificultando a aprendizagem — e nem sempre é falta de esforço.
3. Aspecto emocional:
A autoestima da criança é um termômetro. Quando ela diz “não consigo”, “sou burro”, “é difícil demais”, geralmente há por trás uma dificuldade que ainda não foi compreendida.
4. Comunicação com a família e com a escola:
A parceria família–escola é essencial. Muitas vezes, a escola percebe sinais que não aparecem em casa — e o contrário também acontece.
5. Avaliação especializada:
Quando as dificuldades persistem, a avaliação psicopedagógica é o caminho mais seguro. Ela identifica não só o que a criança não está conseguindo aprender, mas por qual motivo: aspectos emocionais, cognitivos, pedagógicos, familiares ou neurológicos. A partir disso, conseguimos construir um plano de intervenção individualizado.
2. Quais estratégias, como educadores, podemos utilizar para estimular o interesse da criança pelos estudos?
Despertar o interesse da criança pelos estudos passa menos por “obrigar” e mais por criar significado. Algumas estratégias ajudam muito nesse processo:
1. Transformar a aprendizagem em algo concreto e vivo
Crianças aprendem melhor quando enxergam sentido. Experimentos, jogos, histórias, projetos e situações reais tornam o conteúdo mais atrativo e memorável.
2. Usar a curiosidade natural da criança
Perguntas abertas — “o que você acha que vai acontecer?”, “como você resolveria isso?” — ativam o pensamento e fazem a criança sentir que sua opinião importa.
3. Celebrar pequenas conquistas
Reconhecer o esforço, não apenas o resultado, aumenta a autoconfiança e motiva a criança a continuar tentando.
4. Criar rotinas leves e organizadas
Crianças precisam de previsibilidade. Ter horário para estudar, brincar, descansar e se alimentar ajuda o cérebro a se organizar para aprender.
5. Ensinar de diferentes maneiras
Nem todas as crianças aprendem da mesma forma. Algumas são mais visuais, outras auditivas, outras precisam do movimento. Variar os recursos amplia o engajamento.
6. Conectar emoção e aprendizagem
Quando o ambiente é afetuoso e seguro, a criança se permite arriscar, errar e tentar de novo. A emoção positiva é um dos principais motores da aprendizagem.
7. Parceria com a família
Quando a família demonstra interesse pela escola — perguntando, participando, acompanhando — a criança se sente valorizada e tende a se envolver mais.
3. O que fazer quando observamos que a criança apresenta dificuldade de aprendizado?
Quando percebemos que uma criança está enfrentando dificuldades de aprendizagem, o mais importante é agir cedo e com cuidado, evitando rótulos e punições. Alguns passos fazem toda a diferença:
1. Observar com atenção e registrar os sinais
Entender quando, como e em quais atividades a dificuldade aparece ajuda a identificar o padrão. Às vezes é algo pontual, outras vezes é persistente.
2. Conversar com a criança
Perguntar como ela se sente, o que acha difícil, o que causa preocupação. Muitas respostas vêm da própria criança, e isso evita interpretações equivocadas.
3. Alinhar com a escola
Professores têm outro olhar e podem trazer informações valiosas: participação em sala, tempo de resposta, interações, comportamento, atenção.
4. Ajustar estratégias pedagógicas
Pequenas adaptações — mais tempo para atividades, explicações visuais, jogos, tarefas fracionadas — já podem ajudar muito.
5. Avaliação psicopedagógica
Se a dificuldade persiste, o melhor caminho é buscar uma avaliação especializada. Ela investiga se a origem é pedagógica, cognitiva, emocional, comportamental ou neurológica. Assim, evitamos “achismos” e construímos um plano de intervenção adequado.
6. Apoio emocional
A criança precisa sentir que não está sozinha. Acolhimento, paciência e incentivo protegem a autoestima — um dos maiores aliados da aprendizagem.
7. Intervenção interdisciplinar quando necessário
Em alguns casos, além da psicopedagogia, pode ser necessário apoio da fonoaudiologia, psicologia infantil, neuropediatria, terapia ocupacional ou neuropsicologia.
4. De que maneira o brincar contribui para o processo de aprendizagem?
O brincar é uma das formas mais potentes de aprendizagem na infância. Não é apenas diversão: é uma linguagem, uma forma de expressão e um caminho natural para o desenvolvimento cognitivo, emocional e social da criança.
1. O brincar organiza o pensamento. Enquanto joga, monta, experimenta ou faz de conta, a criança cria estratégias, resolve problemas, testa hipóteses e exercita a criatividade. É assim que ela constrói conhecimento de maneira espontânea.
2. O brincar fortalece habilidades emocionais. No jogo simbólico — brincar de casinha, escola, heróis — a criança processa emoções, elabora medos, repete experiências e encontra novas soluções para situações difíceis.
3. O brincar desenvolve linguagem e comunicação. Conversas, combinações de regras, narrativas e negociações fortalecem o vocabulário, a expressão e a compreensão verbal.
4. O brincar estimula coordenação e habilidades motoras. Brincadeiras que envolvem movimento, desenho, construção e manipulação de objetos fortalecem coordenação fina e grossa, essenciais para a escrita e outras tarefas escolares.
5. O brincar melhora a atenção e a memória. Jogos de regras, sequência e estratégia ajudam a criança a sustentar foco, seguir etapas e treinar a memória operacional — habilidades fundamentais para o dia a dia escolar.
6. O brincar cria vínculos e segurança emocional. Quando a criança se sente acolhida e livre para brincar, ela aprende sem medo. O afeto, somado ao prazer da brincadeira, potencializa a aprendizagem.
Em resumo: brincar não é perda de tempo — é investimento.
É no brincar que a criança aprende a pensar, sentir, se relacionar e construir o mundo ao seu redor. É a base para uma aprendizagem saudável e significativa.
5. Como adaptar as práticas pedagógicas em sala de aula para crianças em diferentes ritmos de aprendizagem?
Adaptar as práticas pedagógicas para diferentes ritmos de aprendizagem é essencial para que todas as crianças avancem. Cada aluno tem um tempo, um estilo e uma forma própria de aprender — e a sala de aula precisa refletir essa diversidade.
1. Diferenciar as atividades sem perder o objetivo. O conteúdo pode ser o mesmo, mas a forma de acessá-lo pode variar: alguns alunos precisam de apoio visual, outros de explicações mais concretas, outros de desafios extras para manter o interesse.
2. Oferecer múltiplas formas de ensinar. Misturar recursos — histórias, jogos, vídeos, manipulação de objetos, tecnologia, desenhos, projetos — amplia as chances de cada criança se conectar com o conteúdo.
3. Fracionar tarefas complexas. Dividir uma atividade grande em pequenas etapas diminui a ansiedade e ajuda alunos com dificuldade a manter o foco e acompanhar o grupo.
4. Criar estações ou cantos de aprendizagem. Enquanto alguns fazem atividades mais desafiadoras, outros realizam tarefas com mais apoio. Assim, todos avançam, cada um no seu ritmo, sem comparação direta.
5. Ajustar o tempo das atividades. Algumas crianças precisam de mais tempo para concluir tarefas, enquanto outras terminam rápido e podem receber desafios complementares.
6. Utilizar avaliações contínuas, não só provas. Observar o aluno, ouvir suas hipóteses, acompanhar produções e registrar avanços permite entender realmente o que ele aprendeu — e ajustar a prática.
7. Manter diálogo constante com a família e com a equipe multidisciplinar. Muitas crianças precisam de apoio psicopedagógico, fonoaudiológico, psicológico ou neuropediátrico. A escola não precisa — e não deve — caminhar sozinha.
8. Criar um ambiente emocional seguro. A aprendizagem só acontece plenamente quando a criança se sente respeitada, valorizada e livre para errar. Comparações, punições e rótulos prejudicam esse processo.
Em síntese: adaptar não significa “facilitar”, e sim incluir.
Quando o professor considera diferentes ritmos, ele amplia as possibilidades de sucesso escolar — e cria uma sala de aula mais humana e eficaz.
6. Quais sinais podemos observar em uma criança para saber se ela está aprendendo bem e se desenvolvendo?
Existem vários sinais que mostram que uma criança está aprendendo bem e se desenvolvendo de forma saudável — e eles vão além das notas escolares. Alguns dos mais importantes são:
1. Curiosidade e desejo de explorar. Quando a criança faz perguntas, observa, quer entender como as coisas funcionam e demonstra interesse pelo novo, é um forte indicativo de desenvolvimento cognitivo.
2. Participação nas atividades escolares. Ela acompanha a rotina, tenta realizar as propostas, se envolve nas tarefas e demonstra iniciativa — mesmo quando encontra dificuldades.
3. Evolução gradual nas habilidades. Pequenos avanços na leitura, escrita, cálculo, coordenação motora, organização e linguagem mostram que a aprendizagem está caminhando no ritmo adequado.
4. Boa capacidade de concentração para a idade. A criança consegue manter o foco por períodos compatíveis com o seu desenvolvimento, alternando entre atenção e descanso de maneira natural.
5. Capacidade de resolver pequenos problemas. Buscar soluções, testar possibilidades, fazer perguntas e persistir nos desafios demonstram amadurecimento intelectual.
6. Expressão emocional adequada. A criança que fala sobre seus sentimentos, lida melhor com frustrações e demonstra segurança emocional tende a aprender com mais qualidade.
7. Interação social saudável. Brincar, compartilhar, respeitar limites e conviver bem com outras crianças indica desenvolvimento socioemocional — essencial para a aprendizagem.
8. Autonomia crescente. Guardar materiais, iniciar tarefas, organizar sua mochila ou pedir ajuda quando necessário são sinais de que ela está se tornando mais responsável e confiante.
Em resumo: a aprendizagem saudável aparece no comportamento, no interesse, na autonomia e nos pequenos avanços diários.
Quando a criança está curiosa, segura e envolvida, ela está, sim, aprendendo e se desenvolvendo.
7. Como trabalhar a autoestima e a confiança de uma criança em sala de aula quando ela apresenta dificuldade no processo de ensino e aprendizagem?
A autoestima é um dos pilares da aprendizagem. Quando a criança acredita que é capaz, ela tenta, persiste e supera dificuldades. Por isso, em sala de aula, trabalhar confiança não é um “extra”, é parte fundamental do processo educativo.
1. Valorizar o esforço, não apenas o resultado. Ao reconhecer tentativas, pequenas conquistas e dedicação, o professor mostra à criança que aprender é um caminho — e não uma competição.
2. Evitar comparações. Cada criança tem um ritmo. Compará-la com colegas fragiliza a autoestima e cria um sentimento de incapacidade. Melhor comparar a criança consigo mesma, celebrando avanços pessoais.
3. Criar um ambiente seguro para errar. Errar faz parte da aprendizagem. Quando o professor acolhe o erro como oportunidade, a criança se arrisca mais, pergunta mais e perde o medo de tentar.
4. Adaptar desafios à capacidade real da criança. Atividades muito difíceis geram frustração; atividades muito fáceis desmotivam. Ajustar o nível de desafio fortalece a sensação de competência.
5. Dar voz à criança. Perguntar o que ela pensa, como se sente, qual estratégia quer tentar. Quando ela participa das decisões, sente-se valorizada e protagonista.
6. Ensinar habilidades socioemocionais. Respirar, pedir ajuda, organizar materiais, persistir, lidar com frustrações — tudo isso pode (e deve) ser ensinado. Quanto mais recursos emocionais, mais confiança para aprender.
7. Trabalhar com a família e equipe multidisciplinar. Quando escola, família e profissionais se alinham, a criança recebe mensagens consistentes de apoio e encorajamento.
8. Celebrar cada avanço — mesmo os pequenos. Anotar progressos, enviar bilhetes positivos, mostrar produções antigas para comparar com as atuais: tudo isso reforça a percepção de evolução.
Em síntese: Uma criança com dificuldade não precisa apenas de novas estratégias pedagógicas — precisa, antes de tudo, de alguém que acredite nela.
Quando o professor olha para o potencial e não apenas para a dificuldade, a autoestima cresce — e a aprendizagem floresce.
8. O que é essencial para criar um ambiente de aprendizagem saudável e acolhedor?
Criar um ambiente de aprendizagem saudável e acolhedor é o primeiro passo para que a criança se desenvolva plenamente. Antes mesmo do conteúdo, vem o clima emocional da sala. E alguns elementos são essenciais:
1. Relações baseadas em afeto e respeito. Quando a criança se sente vista, ouvida e valorizada, ela se abre para aprender. O vínculo positivo com o professor é um dos maiores facilitadores da aprendizagem.
2. Rotina organizada e previsível. Crianças precisam saber o que vai acontecer. A previsibilidade traz segurança, diminui a ansiedade e ajuda o cérebro a se preparar para os desafios do dia.
3. Regras claras e combinadas com o grupo. Limites consistentes e bem explicados dão estrutura emocional. O ambiente acolhedor não é permissivo — é firme, claro e gentil.
4. Espaço físico adaptado. Sala organizada, materiais acessíveis, cantos de leitura, jogos, áreas para movimentação e momentos de exploração fazem a criança se sentir pertencente ao espaço.
5. Respeito aos diferentes ritmos e estilos de aprendizagem. Cada criança tem seu tempo. Acolher essas diferenças impede comparações e favorece o desenvolvimento individual.
6. Expressão emocional permitida e orientada. A criança precisa ter espaço para falar sobre sentimentos, frustrações e medos. Quando ela se sente emocionalmente segura, aprende melhor.
7. Comunicação amiga entre escola e família. O diálogo transparente promove confiança e garante coerência entre o que é trabalhado em casa e na escola.
8. Valorização do brincar e das experiências significativas. Brincar, experimentar, explorar, criar: tudo isso amplia o interesse e torna o aprendizado mais leve e profundo.
Em resumo: um ambiente acolhedor é aquele onde a criança se sente segura para ser quem é, curiosa para explorar e confiante para aprender. É essa combinação que possibilita uma aprendizagem verdadeiramente significativa.
9. Como a família pode ajudar, de forma simples porém significativa, no desenvolvimento escolar da criança?
A família tem um papel fundamental no desenvolvimento escolar da criança — e, ao contrário do que muitos imaginam, não precisa ser nada complexo. Pequenas atitudes diárias fazem uma diferença enorme.
1. Demonstrar interesse pela vida escolar. Perguntar como foi o dia, o que aprendeu, o que achou difícil ou divertido mostra à criança que a escola importa — e que ela importa também.
2. Criar uma rotina simples em casa. Horário para dormir, estudar, brincar e se alimentar ajuda a organizar o cérebro da criança. Rotina é segurança — e segurança favorece a aprendizagem.
3. Oferecer um espaço tranquilo para as tarefas. Não precisa ser sofisticado: uma mesa, uma cadeira e um ambiente sem distrações já são suficientes.
4. Ler com a criança. A leitura compartilhada fortalece linguagem, imaginação, atenção e vínculo emocional. É uma das coisas mais simples e mais poderosas que a família pode fazer.
5. Valorizar o esforço, não apenas as notas. Quando os adultos elogiam o empenho, a coragem de tentar e a persistência, a criança aprende que o processo é tão importante quanto o resultado.
6. Manter diálogo aberto com a escola. Conversar com professores, esclarecer dúvidas e acompanhar orientações ajuda a construir um caminho conjunto. A criança sente que está cercada por uma rede de apoio.
7. Acolher quando houver dificuldade. Se a criança está com medo, frustração ou vergonha, ela precisa de acolhimento — não de pressão. A autoestima é a base da aprendizagem.
8. Estimular a curiosidade no dia a dia. Fazer perguntas, explorar lugares, observar a natureza, montar quebra-cabeças, brincar de imaginar: tudo isso nutre o pensamento e amplia repertório.
Em resumo: a família ajuda de forma significativa quando está presente, interessada e afetuosa.
Não é sobre perfeição — é sobre vínculo, rotina e pequenas atitudes que, somadas, constroem segurança e desenvolvimento.
10. Qual a importância da parceria entre escola e família no processo de ensino e aprendizagem?
A parceria entre escola e família é um dos maiores determinantes do sucesso escolar da criança. Quando esses dois ambientes — os mais importantes da vida infantil — caminham na mesma direção, a criança encontra segurança, coerência e apoio para aprender.
1. A criança sente que está protegida por uma “rede”. Quando família e escola conversam, trocam informações e trabalham juntas, a criança percebe que não está sozinha. Isso aumenta a confiança, reduz a ansiedade e melhora o vínculo com a aprendizagem.
2. Informações importantes não se perdem. O que a família observa em casa (emocional, comportamento, rotina) e o que a escola observa na sala (atenção, socialização, desempenho) se complementam.
Essa troca ajuda a identificar rapidamente dificuldades e fortalezas.
3. Estratégias passam a ser coerentes. Quando escola orienta uma coisa e em casa se faz o oposto, a criança fica confusa.
Quando há parceria, as mensagens são claras: rotinas, regras, combinados e limites caminham juntos.
4. A aprendizagem se fortalece. Famílias que participam, perguntam, acompanham tarefas, incentivam a leitura e valorizam a escola ajudam a consolidar o que é aprendido na sala de aula.
5. Crianças se sentem valorizadas. Quando percebem que seus responsáveis e seus professores se interessam pelo seu desenvolvimento, elas se tornam mais motivadas, seguras e engajadas.
6. Problemas são prevenidos antes de virarem grandes. Comunicando cedo, ajustando rotinas e intervindo de forma alinhada, escola e família evitam que pequenas dificuldades se transformem em obstáculos maiores.
Em síntese: A parceria família–escola não é um acessório; é um pilar.
É ela que garante que a criança receba apoio consistente, amoroso e organizado em todos os ambientes — criando as condições ideais para aprender, crescer e se desenvolver de forma plena.
Sra. Fernanda, poderia deixar uma mensagem para educadores, familiares e estudantes sobre a importância do processo de ensino e aprendizagem?
Aprender é um ato de coragem — e ensinar é um gesto de amor.
Quero deixar uma mensagem para cada pessoa que participa desse processo tão precioso:
Aos educadores:
Vocês não ensinam apenas conteúdos; vocês despertam futuros.
Em cada criança que encontra dificuldade, existe um potencial esperando para ser visto.
Quando vocês acreditam, acolhem e persistem, tornam-se a ponte entre o que ela é hoje e o que pode se tornar amanhã.
Nunca subestimem o impacto de um olhar sensível.
Às famílias:
Vocês são o primeiro vínculo, o primeiro porto seguro, o primeiro exemplo.
A participação de vocês, mesmo nas pequenas coisas — ouvir, perguntar, apoiar, colocar rotina — transforma o caminho da criança.
Quando escola e família caminham juntas, ninguém fica para trás.
Aos estudantes, principalmente aos que estão tentando, errando e recomeçando:
Vocês são capazes.
Não há dificuldade que defina quem você é.
Cada passo, cada descoberta, cada tentativa constrói algo dentro de vocês que ninguém pode tirar: conhecimento, força e identidade.
O importante não é ser perfeito — é continuar.
E a todos:
Aprender é um processo contínuo, feito de desafios, emoções, vínculos e descobertas.
Quando unimos afeto, paciência e propósito, a aprendizagem deixa de ser apenas um caminho escolar e se torna uma jornada de vida.
Que nunca falte sensibilidade no olhar, gentileza nas palavras e esperança no coração.
A educação transforma — e nós transformamos a educação todos os dias.
Site:
Instagram:
Youtube:
Linkedin:
E-mail:
clinica.infantil.sp@gmail.com
Fone: 11 - 99148-1136.
Mensagem de Agradecimento:
Gostaríamos de expressar minha sincera gratidão à Sra. Fernanda Araújo e ao Sr. Paulo Vieira pela generosidade em compartilhar seu tempo, conhecimento e experiências conosco durante a entrevista. Suas contribuições foram extremamente valiosas e enriqueceram profundamente meu projeto.
A disponibilidade e o comprometimento demonstrados refletem não apenas profissionalismo, mas também uma admirável disposição em colaborar para o desenvolvimento de iniciativas que promovem o aprendizado e a troca de saberes.
Muito obrigado por fazerem parte deste momento tão especial!
Professora Blogueira Vanessa.



Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá! Deixe aqui seu comentário. No Diário da Professora Vanessa você pode deixar sua dica, sugestão, comentário e muito maissss!!