terça-feira, 9 de setembro de 2025

Entrevista com Sra. Monica Machado - Psicóloga.

 

Ilustração criada pelo Google Gemini.


Olá Galerinha!

Você sabe comer bem? Que tal conhecer a Sra. Monica que irá abordar Autoconhecimento de ensinar a como comer melhor.

Vamos apreciar essa maravilhosa entrevista com Sra. Monica Machado acesse o site dela, é mega interessante.

https://monicamachadoep.com.br/


Primeiramente gostaríamos muito de conhecer um pouco de sua trajetória profissional, relate um pouco sobre sua carreira e sua atuação.


O objetivo do meu trabalho sempre foi voltado para o autoconhecimento e, para isso, tive necessidade de conhecer os vários ângulos que permeiam a vida humana. Além da graduação em Psicologia e a especialização em Psicologia Integrativa Transpessoal, fiz várias formações desde o início dos anos 2000, entre elas, a Respiração Consciente, a Transmutation Therapy®, PNL, Terapia Ayurvédica, Nutrição Funcional, Astropedagogia, tudo isso para conseguir abarcar a existência humana de forma integral.

Hoje, em meu consultório, me dedico a ensinar, a quem se interesse pelo tema, os processos que estão envolvidos nas formas de se comer bem e obter resultados positivos no que diz respeito ao bom funcionamento do metabolismo e, consequentemente, o alcance da saúde integral.

Através desses processos e a partir da observação, a pessoa começa a descobrir aquilo que pode ser útil para continuar em frente e o que ela pode descartar (todos os pesos inúteis, metaforicamente falando) para o seu bem-estar.

E isso é autoconhecimento!


Senhora pode nos responder às seguintes perguntas:


1- O que diferencia comer por necessidade de comer por ansiedade ou hábito?


Comer já é uma necessidade essencial do ser humano, certo? O hábito é aprendido desde cedo, de acordo com as informações que os pais têm e oferecem para as crianças. Já comer por ansiedade se tornou um aprendizado da nossa cultura. A busca por conforto, recompensa etc foi aprendido pela observação e também pela grande oferta da comida fácil, como pacotes de pequenos prazeres ultraprocessados que mantém a pessoa mastigando, impedindo-a de pensar e resolver suas angústias.


2- Existe uma forma de lidar com a culpa após comer certos alimentos?


Existe sim, mas como todo processo, exige paciência e autoconhecimento.


3- Como posso tornar minhas refeições mais prazerosas e menos automáticas?


Para isso, o relaxamento é imprescindível. Estar presente, consciente e atento leva a pessoa a sentir o sabor da comida e, com isso, aprender a respeitar o momento da refeição e a desenvolver um comportamento pró saúde.


4- Como transformar o momento da refeição em algo mais tranquilo e acolhedor?


A primeira coisa que meus pacientes aprendem é a relaxar. Para nos alimentar, necessitamos que o Sistema Nervoso Parassimpático esteja presente e só conseguimos esse feito relaxando. Ficar atento às pequenas coisas como preparar o ambiente, buscar um ornamento para por na mesa que pode ser uma flor ou outra coisa que visualmente inspire prazer, colocar para tocar uma música que inspire seus ouvidos e sentimentos de acolhimento e, principalmente, ter conversas positivas. Sem telas, sem ruídos, sem distrações, com boa iluminação, dessa forma, a refeição é tranquila e seu metabolismo agradece.


5- Como identificar padrões de comportamento alimentar que estão me atrapalhando?


Cada pessoa tem um padrão. A observação das consequências é que levam a pessoa a saber se está atrapalhando ou beneficiando. Como fica o humor, as reações no contato com outras pessoas, se fica doente com frequência, se sente dores no corpo etc, tudo isso, são consequências do comportamento alimentar.


6- Como posso perceber melhor os sinais de fome e saciedade do meu corpo?


Aprendendo com os antigos a conhecer os ritmos. O planeta tem uma rotina, a natureza tem rotina, a cidade tem rotina e o ser humano segue essas rotinas. Uma vez que deixamos de perceber o ritmo, perdemos esses sinais. Para recuperá-los, basta reaprendê-los.


7- O que significa aprendizado alimentar na criança e por que ele é importante?


As crianças basicamente aprendem pela observação. Desde bebês, se a mãe respeita os horários da amamentação e se dedica a esses momentos, com silêncio, sem agitação, de forma amorosa, a criança aprende que essa hora é importante. Quando começa a oferta de alimentos sólidos, é importante que a criança conheça as texturas, os sabores diferentes, as diferenças entre quente e frio, macio e mais firme, mais aguado ou mais seco. Tudo isso pode ser apresentado de forma lúdica porém, não deve ter nada que distraia a atenção do momento de se alimentar, como brinquedinhos, telas, objetos presos na cadeira do bebê, outras pessoas em volta “ajudando” etc, para que esse aprendizado perdure até que novos desafios se apresentem.


8- Como os pais podem ensinar as crianças a diferenciar a fome física de fome emocional?


Para isso, eles precisam aprender essa diferença antes, certo?


9- De que forma o ambiente familiar influencia nos hábitos alimentares?


Bem, isso é cultural, cada família tem um jeito, crenças, condicionamentos, educação que vão influenciar diretamente nos hábitos alimentares das crianças.


10-Qual o papel do psicólogo no processo de aprender a comer melhor?


O profissional atento a essas questões deve pesquisar, investigar, incentivar seus pacientes a descobrirem a melhor forma de aprender a se alimentar. A nutrição de cada um envolve condicionamentos, crenças, ambientes de trabalho, ambiente familiar, local onde mora, intenções para o futuro. Demanda tempo, paciência e o desejo do paciente de mudar seus conceitos com relação à alimentação.


11- Como trabalhar a relação de criança (adolescente) com a comida de forma saudável?


É uma questão de fornecer ferramentas e recursos para criar uma conexão com as experiências. De novo, cada um é um e não existe uma receita pronta.


12- O que pode levar uma criança a usar a comida como forma de recompensa ou compensação emocional?


Basicamente, a angústia leva a muitas coisas e uma delas é identificar a comida como recompensa. Como a angústia não tem forma, nem pode ser explicada, a criança encontra conforto na sensação de estar sendo preenchido. Se ao menos pudesse usar a imaginação e dar forma para essa angústia, não precisaria de compensação emocional.


13- Como a escola pode contribuir no aprendizado alimentar dos alunos?


De muitas formas. Depende, claro, das faixas etárias, do conteúdo das disciplinas em cada faixa, da atenção dispensada para esse tema e da disposição dos professores em falar a mesma língua nesse quesito.

Para isso é necessário pesquisa, informação de qualidade e tempo!

Criar espaços onde os alunos possam viver experiências desde o plantio, conhecer a terra, as formas de crescimento de cada alimento, o ritmo com que crescem, o manejo, tudo isso funciona como analogia para o desenvolvimento deles próprios! Depois, no momento de experimentar cada alimento, um espaço onde possam interagir, trocar sabores e saberes, isso vai ajustando o aprendizado e incentivando novas formas de pesquisa e desenvolvimento.


Agradeço o convite para a entrevista. Esse é um assunto bastante extenso e precisaria de mais tempo e espaço para entender melhor os vieses de se ter uma alimentação saudável. Como um primeiro passo nessa direção, acho que começamos bem! Obrigada!



Muito obrigada sra Monica.

Agradeço pela colaboração ao Blog.

Professora Blogueira Vanessa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá! Deixe aqui seu comentário. No Diário da Professora Vanessa você pode deixar sua dica, sugestão, comentário e muito maissss!!

Postagem em Destaque.

Palavras têm o poder de elevar e também podem destruir.

  Oi, Galerinha.  Tudo bem com vocês? Vamos falar do poder das palavras? Você sabia que as palavras podem elevar ou destruir? Sim, as palavr...

Postagens mais visualizadas nos últimos 30 dias.