Professora Blogueira Vanessa.: Dia 10 de Outubro Dia Mundial da Saúde Mental - Entrevista com Senhora Vanessa da Say Psicologia.

Senhora Vanessa Souza Santos.
Psicóloga CRP 06/185643.
Foto cedida pela Say Psicologia.

Oi Galerinha!!!!

A Say Psicologia realizou uma excelente matéria sobre Dia Mundial da Saúde Mental. Obrigada por colaborar com o Blog Diário da Professora Vanessa.

Vamos conhecer...

Sou Vanessa Souza Santos, Psicóloga (CRP 06/185643).

Atualmente, estou em especialização em Neuropsicologia, com foco em Avaliação, Reabilitação e em Neuropsicologia Infantil. Estou em formação também em Psicologia Jurídica e Avaliação Psicológica e em Psicopedagogia Institucional e Clínica. Tenho formação em Psicologia de Emergências e Desastres, com ênfase no manejo de crises e prevenção do suicídio. Na Say Psicologia, minha atuação é voltada para avaliação, reabilitação e acompanhamento psicológico, além de supervisão de casos clínicos e elaboração de documentos psicológicos.

Vamos compreender sobre Saúde Mental de Crianças e Adolescentes.

1. Por que ainda existe tanto tabu em torno da saúde mental, especialmente entre crianças e adolescentes?

R. Muito do que crianças e adolescentes sentem é descredibilizado, pois costuma ser associado apenas à fase de maturação, interpretando-se certos comportamentos como birra, manipulação ou busca por atenção. Essa é uma visão equivocada e, em alguns casos, também reflexo da falta de diálogo familiar. Contudo, é importante avaliar bem, pois não se resume a isso.

2. Quais são os sinais mais comuns de sofrimento emocional que pais e educadores devem observar?

R. O isolamento social é um dos sinais mais evidentes, mas também se destacam alterações de apetite, excesso de sono, desinteresse por atividades antes prazerosas ou mudanças marcantes de comportamento, como uma criança antes calma que passa a arrumar brigas, desobedecer ou confrontar figuras de autoridade.

3. Como o ambiente escolar pode contribuir para o fortalecimento da saúde mental dos alunos?

R. A escola pode contribuir ao lidar de forma atenta e acolhedora. Embora não seja simples perceber sinais incomuns em meio a tantas crianças e responsabilidades, é possível promover eventos, palestras e atividades que deem espaço para que alunos se sintam ouvidos e, ao menos, percebidos.

4. De que forma a saúde mental influencia o desempenho acadêmico e o desenvolvimento social da criança?

R. Uma boa saúde mental favorece o desempenho em qualquer área. Permite que o indivíduo absorva e retenha informações de forma adequada, e até acima do esperado. Quando nos sentimos bem, aquilo que fazemos também tende a apresentar melhores resultados.

5. Quais estratégias simples podem ser adotadas no dia a dia para promover bem-estar emocional?

R. Além de uma boa alimentação, respeitando as três principais refeições, manter hidratação adequada, praticar atividades físicas e manter os níveis de vitaminas equilibrados, boas relações interpessoais contribuem muito para o bem-estar. Frequentar lugares agradáveis e que gerem identificação também faz diferença.

6. Como a escuta ativa e o acolhimento podem fazer diferença na vida de uma criança em sofrimento?

R. Sentir-se importante, acolhida, ouvida e compreendida traz à criança a segurança emocional de que precisa. Crianças necessitam de instrução para lidar com as experiências da vida, por isso é essencial ter um adulto que as oriente adequadamente. Mesmo que esse adulto tenha dificuldades, pode buscar apoio profissional, afinal, ser adulto não significa ter todas as respostas. O acolhimento oferece pertencimento e segurança, elementos que contribuem diretamente para o bom desenvolvimento e maturação emocional.

7. Qual é o papel da família na prevenção de transtornos mentais na infância e adolescência?

R. Além de se manter atenta às mudanças, a família precisa permitir que o diálogo exista em casa. Quanto mais houver segurança e liberdade para conversar — sempre com orientação sobre o que é certo ou errado, conforme os valores familiares — mais o adolescente sentirá que pode contar com alguém, mesmo diante de escolhas que a família possa não considerar ideais.

8. Como lidar com o aumento de casos de ansiedade e depressão entre jovens nos últimos anos?

R. Essa é uma questão difícil, pois tem sido um grande desafio. O caminho é apostar na conscientização sobre o impacto da exposição excessiva às redes sociais, do uso prolongado de telas, da ausência de atividades analógicas e do isolamento social. Hoje, os adolescentes convivem com uma enorme quantidade de informações, somada às cobranças típicas da idade, o que torna ainda mais difícil organizar e compreender seus próprios pensamentos.

9. Quais profissionais devem compor uma rede de apoio à saúde mental infantil e juvenil?

R. A rede de apoio ideal inclui psicólogo, e quando necessário, psiquiatra, além de nutricionista, educador físico, pediatra/clínico geral/endocrinologista e pedagogo. Em alguns casos, outras especialidades podem ser necessárias, mas essa equipe já consegue oferecer um suporte bastante eficaz para a saúde mental infantil e juvenil.

10. Que mensagem o senhor(a) deixaria para quem ainda acredita que saúde mental é “frescura” ou “fraqueza”?

R. Permita-se ter contato com experiências de cuidado — seja por meio de profissionais ou de atividades voltadas à saúde mental. Muitas vezes damos nomes superficiais ao que não entendemos ou chamamos de “terapia” aquilo que apenas alivia momentaneamente. O fato de não sabermos nomear o que sentimos não significa que não estamos sentindo; apenas que ainda não sabemos lidar com aquilo.

Agradeço o carinho ❤️ pela belíssima entrevista.

Gratidão.

Você conhece a Say Psicologia?

Que tal conhecer esse magnífico espaço de cuidado com a saúde mental.

Imagem cedida pela Say Psicologia.

História e Princípios da SAY Psicologia

A SAY Psicologia nasceu com o propósito de oferecer um espaço de cuidado integral à saúde mental, pautado na ética, no respeito e no acolhimento humano.

Nossa missão é promover qualidade de vida, desenvolvimento pessoal e bem-estar emocional, sempre com base científica e compromisso social. Buscamos diariamente atuar com responsabilidade e empatia, respeitando a individualidade de cada paciente e oferecendo um atendimento humanizado, acessível e de excelência.

Localização

Estamos localizados na Rua Ken Sugaya, 473B, Itaquera – São Paulo.

Fundadora e Responsável Técnica. A profissional responsável pela SAY Psicologia é Genilda Gomes Farias de Alcântara – CRP 06/107691.

Atendimentos Oferecidos.

Atualmente, a SAY Psicologia conta com 20 profissionais em sua equipe, oferecendo atendimento presencial e online a crianças (a partir de 3 anos), adolescentes, adultos, idosos, casais e famílias.

Áreas de atuação:

Psicologia Clínica (com diferentes abordagens: TCC, Psicanálise, Sistêmica, Junguiana);

Psicopedagogia;

Neuropsicologia;

Fisioterapia;

Terapia ABA.

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